Nos acostumamos a ouvir que o rio de janeiro foi capital do país, sede do “Reino Unido de Portugal e Algarves” e moradia da família real portuguesa. No entanto emerge, cada vez mais, uma abordagem mais cuidadosa sobre as populações originárias da cidade e sobre os milhões de africanos que foram forçadamente enviados para o Brasil na condição de escravizados. A narrativa que prevalece insiste em destacar a cidade como antigo pivô da economia cafeeira, Patrimônio Cultural da Humanidade e balneário tropical para turistas.
Precisamos questionar: quem são os autores dessa história? O que mais nós somos? Que outras camadas de identidade foram e são constantemente invisibilizadas? Pois a história preservada e difundida reflete uma sociedade racista, patriarcal e colonialista. “Quem cede a vez não quer vitória, somos herança da memória. Temos a cor da noite, filhos de todo açoite, fato real de nossa história” (Jorge Aragão, na música Identidade). Precisamos rever a história da cidade do Rio de Janeiro, ouvindo quem há tempos está na linha de frente da resistência. Precisamos escutar as múltiplas vozes da cidade, revisar nossos símbolos e referências: debater sobre perspectivas ampliadas de acesso à memória.
“Negrociando a História” é uma iniciativa do prof. Flávio Henrique, que tem como objetivo mostrar a história dos negros, contada pelos negros. Trazendo uma ótica que não se encontra nos livros de História. Trabalhos como esse são fundamentais para que possamos compreender nossa verdadeira história, nossas raízes e, acima de tudo, lutar contra o racismo estrutural.
É doutora em Literaturas Africanas - UFRJ, pós doutora em Filosofia Africana/UFRJ, coordena o Núcleo de Filosofia Política Africana do Laboratório Geru Maa/UFRJ e o Núcleo de Estudos Geracionais sobre Raça, Arte, Religião e História do Laboratório das Experiências Religiosas/UFRJ. É professora nos cursos de graduação e pós-graduação de Engenharia e Psicologia na Universidade Geraldo Di Biasi - Nova Iguaçu e professora de Filosofia Africana na Pós Graduação em História da África no Instituto de Pesquisa e Memória Preto Novos/RJ.
Professora de História, Cocriadora e produtora de conteúdo do Lugar de História, iniciativa que conecta História, Cultura, Patrimônio e Memória através de atividades de ensino livre. Pesquisadora e Professora-Guia do Rolé Carioca, projeto de difusão da história da cidade do Rio e seus bairros através do diálogo entre o conhecimento histórico, a população, o espaço urbano e a memória.
Arquiteta e urbanista, ativista das lutas urbanas, Vereadora pelo PT na cidade do Rio de Janeiro. Atuou em diversos projetos de urbanização e habitação popular, realizando assistência técnica para movimentos como União de Moradia Popular e Movimento dos Trabalhadores sem Teto Hoje presta assistência para o movimento Bairro a Bairro, como arquiteta e mobilizadora comunitária em áreas periféricas.
Formada em Produção Cultural – UFF, Isabel é sócia fundadora da M’Baraká, onde atua prioritariamente na área de desenvolvimento de conteúdos e projetos. Em todos os projetos expositivos do estúdio, Isabel Seixas atua desde a etapa de definição temática e de conteúdo, e gerencia as etapas de pesquisa, curadoria e criação de conteúdo. Isabel sempre atuou diretamente na pesquisa e criação de conteúdos visando a narrativa da exposição. Com uma formação múltipla, que incluiu a iniciação nas graduações de economia (UFF) e Ciências Sociais (UFRJ), a posterior formação em Produção Cultural (UFF), pós-graduação em Marketing de entretenimento na ESPM-RJ e cursos livres como “Formação Livre em Roteiro, na Academia Internacional de Cinema, Isabel tem como habilidade principal a pesquisa e criação de narrativas para exposição de conteúdos diversos e no desenvolvimento de storytelling para diferentes suportes. Há 8 anos coordena o projeto Rolé Carioca, idealizado por ela, vencedor do prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade. O projeto hoje reverbera em múltiplas plataformas, com ações presenciais e virtuais.
“É visível que o Rio de Janeiro possui um projeto urbano que se baseia na exploração de contrastes. A beleza natural divide espaço com grandes projetos arquitetônicos, a produção cultural vai da bossa nova ao funk, o convívio íntimo entre morro e asfalto, bairros ricos lado a lado com favelas, expondo a desigualdade social. A normalização de uma cidade caótica, que “aprendeu” a conviver com seus problemas históricos e sociais ao invés de solucioná- los, repele qualquer movimento que apresente uma análise mais crítica sobre essa “ordem urbana”.
O projeto vigente de cidade se apropria das desigualdades, ao mesmo tempo que priva o acesso igualitário ao fluxo de produção urbana. É o famoso “Rio de Janeiro para quem?” ou “cidade para gringo ver”. O papo vai ser reto: como "me organizando posso desorganizar?”, como cantou Chico Science? Como disputar a retórica da cidade? Quais são os contra fluxos criados para subverter a ordem urbana carioca?
Educadora, Historiadora, Gestora cultural, pesquisadora ativista das relações raciais e de gênero e dos direitos de populações de favelas. É Mestra em Educação pelo PPGE/UFRJ onde defendeu a dissertação “Eu piso na Matamba”: Epistemologia jongueira e reeducação das relações raciais”. Foi bolsista do Projeto Personagens do Pós Abolição e faz parte do grupo de pesquisa Intelectuais Negras/UFRJ. É coordenadora do eixo “Arte, Cultura, Memórias e Identidades” na Redes de Desenvolvimento da Maré. É fundadora do Quilombo Etu, coletivo que trabalha a cultura popular a partir de uma perspectiva de educação antirracista. É moradora do Parque União (Conjunto de Favelas da Maré).
Estrategista e co-fundadora da Silva Produtora, com um trabalho sensível que passa por consultoria, agência de casting, produção e da moda e comunicação, criando pontes e narrativas descentralizadas que comunicam sobre o Brasil. Além de articularem redes por equidade racial e justiça social.
CEO da Conectando Territórios, agencia de turismo que alia educação e conecta pessoas a história, memória e cultura afro brasileira e de comunidades tradicionais brasileiras como quilombolas e urbanas. Mestra em Memória Social (UNIRIO), Especialista em Análise Ambiental e Gestão do Território (ENCE), Especialista em Economia, Turismo e Gestão Cultural (UFRJ), Especialista em História da África e Afro Brasileira (FACHA) e Guia de Turismo Embratur. Atualmente estuda na Universidade Columbia (Nova York) no programa Historical Dialogue and Accountability (AHDA). É Alumni do Young Leaders of the Americas Initiative (YLAI) do Departamento de Estado Americano e do Rotary Peace Alumni (Tailandia). Criadora da Web Série: Nzinga: Mulheres Viajantes Pesquisou por mais de nove anos Turismo de Base Comunitária em comunidades quilombolas. Tem experiência em desenvolvimento de projetos aliados a turismo, memória, identidade, territorialidade e cultura afro brasileira. Desenvolve processos artísticos e de audiovisual para discutir territorialidade, memória cultura e gênero em projetos como Diálogos sobre Deslocamento e Mapa da Escuta. Já palestrou em Congressos Internacionais na Colombia e Estados Unidos, organizou eventos e intercambio entre Brasil e EUA.
Aos 12 anos comecei hormonioyerapia . Trabalhei como babá, pedreire . Aos 16 anos saí de casa, trabalhei como ajudante de cozinha e depois cozinheira . Aos 18 anos sai de Paranaguá e transicionei. Em São Paulo, sem perspectiva de trabalho para TransVestiGeneres morei na rua. Na prostituição consegui dignidade e autonomia. Existia a necessidade de se organizar coletivamente por direitos Fundei o grupo Filadélfia de travestis em Santos conquistando diteito ao nome social no SUS que na epidemia de aids,casais homossexuais fossem vistos como cônjuges e TransVestiGeneres internades em alas femininas. "Vendide” por uma rede internacional, cheguei na Europa e consegui me libertar e desfazer uma rede internacional de exploração de prostitutes.. Fui ameaçada,presa. Na prisão consegui direitos para detentes. Ao voltar pro Brasil, luto por direitos humanos e contra as opressões. Fui ameaçade de morte.Ume das organizadore da Marcha das Vadias, participo do 8M, criei o PreparaNem, preparatório para o ENEM, copiado Brasil afora. Fundei a CasaNem de acolhida para pessoas LGBTIA+ e após 4 anos de lutas temos um espaço cedido pelo estado. Sou vereadore suplente ela 2° vez no Rio de Janeiro.
É comunicadora, ativista e produtora cultural. Cria de Realengo, formada em Produção Audiovisual pela Escola Técnica Estadual Adolpho Bloch (FAETEC) e bacharelanda em Produção Cultural pela Universidade Federal Fluminense, acredita que a cidade que a gente sonha é a gente que faz. Atualmente é mestre de cerimônia e integrante da equipe de Comunicação do Circo Voador. Transita em diversas vertentes da Produção Cultural Carioca, em especial na idealização, planejamento e articulação de projetos independentes vinculados à educação, música e fortalecimento de redes na periferia. Atuou também dentro da área de produção executiva no Carnaval de Rua do Rio. Destaca-se em 2021 como produtora do Espaço Cultural Viaduto de Realengo e articuladora local na ocupação Parquinho Verde, também em Realengo.
“Narrar” é um verbo que nos induz a uma noção de ação e movimento. É um verbo que precisa de um sujeito para praticá-lo. Narrar, contar, repassar experiências afetivas é uma capacidade humana possível através de linguagens diversas. O compartilhamento de vivencias é inerente e parte integrante da existência humana. O Rolé Carioca acredita que não há fato, episódio ou história que não mereça ser ouvida, contada, filmada, cantada, representada. Não há grupo que mereça ser silenciado por qualquer julgamento de valor pessoal ou coletivo, bem como não há história que se possa pressupor superior ou inferior a outra. No entanto, o que observamos é uma realidade em que permanecem mecanismos de exclusão e silenciamento de grupos exaustivamente colocados na condição de marginalizados, objetificando-os e desqualificando suas memórias, repertórios, experiências e história. E como Rincón Sapiência diz: “Meu verso é livre, ninguém me cancela, tipo Mandela saindo da cela(...)”, neste bate papo vamos falar com, sobre e para pessoas e grupos que atuam nos movimentos de resistência da cidade do Rio de Janeiro através da adoção das linguagens artísticas como ferramentas eficazes de circulação e preservação de suas proposta para uma nova narrativa de cidade.
Cineasta, especialista em Montagem pelo Núcleo de Produção Cinemaneiro e Cineclube Mate Com Angu. Desde 2006 ministra oficinas de cinema em diversos cantos do Brasil. Fez parte da equipe de montagem do filme “5x Favela - Agora Por Nós Mesmos”, “Giovanni Improtta”, do diretor José Wilker, das séries “Mais Vezes Favela”, “Meus Dias de Rock” e “Imagem e Vinil”, baseada no álbum de Aldir Blanc e Maurício Tapajós, entre outros. Fundador do Cineclube Beco do Rato na Lapa, é pesquisador da arte audiovisual produzida nas periferias do Brasil e integrante do Cineclube Mate Com Angu, Também é associado ao coletivo de arte NA Favela, que produz cinema de forma popular e criativa junto a moradores do Complexo da Maré, favela onde nasceu e foi criado.
É artista multidisciplinar, atriz, comunicadora, cantora e compositora. Se dedica à arte como ferramenta de transformação. Deu vida e voz a ancestral viva Elza Soares no premiado espetáculo Musical Elza. Está à frente do programa AFRIKAFÉ ao lado da filósofa Katiúscia Ribeiro. Atualmente trabalha em seu single ODOYÁ e no manifesto audiovisual código #R.
Sócio-fundadora e diretora executiva do Cinema Nosso, organização social com 20 anos de trabalho em inovação audiovisual. É diretora do festival Super Hacka Kids e do Rio Indie Games. Faz parte da equipe de consultores em Economia Criativa do Sebrae/RJ. Atua com movimentos sociais e audiovisual desde 1997, é membro da plataforma internacional de gestores culturais, Proyecta Cultura desde 2004 e faz parte do conselho de diversidade da ABRAGAMES. Assinou a criação e realização de mais de 50 projetos culturais e de impacto social em audiovisual, games e realidade virtual. Mestranda em Intervençao social, Inovaçao e Empreendedorismo na Universidade de Coimbra, Portugal. Possui Formação Executiva em Cinema e Televisão – FGV Management, graduada em Serviço Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Pesquisadora em Narrativas, transmedia e storytelling. Mãe da Sara, filha da Dona Mabel a maior fotógrafa do cotidiano que conheço e neta do contador de histórias Sr. Joca de 101 anos de idade. Dedica com seriedade e afinco na viabilização de projetos com crianças e jovens, acreditando que arte, tecnologia e o audiovisual são poderosas ferramentas para promover transformação social e mudar o Mundo.
Yalorixá com 30 anos de Candomblé, Mãe Celina de Xangô é gestora do Centro Cultural Pequena África há 13 anos. Durante os anos de 2011 e 2012, foi convidada pela Arqueologia da UFRJ a participar do reconhecimento de objetos africanos encontrados nas escavações do Cais do Valongo, Zona Portuária do Rio, Patrimônio Histórico da Humanidade pela UNESCO. Em 2016 no Benim, Mãe Celina recebeu o cargo de Egum Gum dentro do culto Vodu e foi consagrada Princesa da Corte Real de Kpassenon, em Ouidah. Criadora do Projeto O Poder das Ervas, que em 2020 virou seu primeiro livro publicado, realizou oficinas nacionais e internacionais e semeia seus saberes ancestrais em diversos festivais, eventos, congressos e seminários no Brasil e na Europa.
Sócio-diretor da produtora audiovisual PRESSA FILMES. Roteirista associado à ABRA (Associação Brasileira de Autores Roteiristas) e documentarista, diretor do Documentário de longa Metragem LOGO ALI - ÁFRICA DO SUL(2018), premiado no Festival Internacional de Documentários de Ierapetra, na Grécia, em 2018 e no Festival Impact Docs, nos Estados Unidos no mesmo ano. Também é diretor do documentário de curta-metragem COORDENADAS (2019), selecionado para 12 festivais de cinema nacionais e internacionais, premiado no Impact Docs Awards 2020, da Califórnia, nas categorias "Curta Documentário" e "Questões Contemporâneas & Conscientização" . Também é autor do roteiro do longa-metragem de ficção FÉ PÚBLICA, semifinalista do concurso de roteiro de longa-metragem do FRAPA (Festival de Roteiro Audiovisual de Porto Alegre) 2020.
A cidade do Rio de Janeiro é um caldeirão de disputas históricas, onde diversos movimentos de resistência social atuam por visibilidade, garantia de direitos e acesso ao fluxo da vida urbana. Dentre esses grupos, a luta histórica das mulheres por uma sociedade mais democrática, com a extinção de normas de gênero e do discurso capacitista, que limitam a atuação feminina na cidade, se destaca. São movimentos que não atuam isolados. Ao contrário. O Rio é uma cidade que preserva uma memória, colonialista, patriarcal e racista, onde os problemas sociais e históricos caminham de mãos dadas. Neste contexto podemos afirmar que as mulheres negras são as mais afetadas pela atual lógica urbana. Durante o período de pandemia da covid-19, por exemplo, o número de violência contra mulheres cresceu 50%, sendo que 68,2% das vítimas são negras. Uma lógica perversa de silenciamento ao feminino que precisa ser revertida. Precisamos estar mais atentos e efetivamente comprometidos com uma revolucionária disputa de narrativa, a de gênero, onde a sociedade tem uma dívida histórica e urgente relacionada ao feminino.
É uma mulher que se reconhece como "PCD"- Preta com Deficiência. Seu trabalho está no combate ao capacitismo, racismo, machismo e gordofobia. Ela trabalha fortemente nas redes sociais, numa abordagem de resgate à auto estima e luta contra preconceitos.
Formada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Universidade Estácio de Sá; especialista em Acessibilidade Cultural pela UFRJ; pós graduada em Gestão Estratégica em Marketing Digital (IGEC/Facha) e atualmente mestranda em Políticas Públicas em Direitos Humanos (UFRJ). Atuou em diferentes setores dentro da Comunicação, como assessoria corporativa e de imprensa, marketing, comunicação interna e externa, produção de reportagem em televisão, reportagens impressas e produção e edição de conteúdo em sites e redes sociaisr. Atualmente, atua como Coordenadora de Relacionamento do departamento de Consultoria em Gestão de Patrocínios da empresa Baluarte Cultura, implementando em empresas privadas estratégias para investimentos em projetos socioculturais e socioesportivos. É membro-fundadora da Rede Nacional de Articulação, Fomento e Formação em Acessibilidade Cultural (RAFFACULT) Tem como interesses principais os temas Raciais e de Gênero, Sociais, Culturais e referentes à Acessibilidade e Inclusão.
Silvana Bahia é codiretora executiva do Olabi, coordenadora da PretaLab - iniciativa de estímulo as mulheres negras nas tecnologias e inovação. Mestre em cultura e territorialidades pela UFF e pesquisadora associada do Grupo de Arte e Inteligência Artificial da USP e do Grupo de pesquisa em Políticas e Economia da Informação e Comunicação da UFRJ.
Cria do Preventório, em Niterói, MC Carol chama atenção por abordar em seu trabalho a realidade das comunidades, a sexualidade e o feminismo, com ousadia e bom humor. Em 2012 se tornou um enorme sucesso com músicas como “Minha vó tá maluca”, todas registradas em um DVD da Furacão 2000. Mas, foi só em 2015 que MC Carol foi descoberta pelo grande público, durante a sua participação no reality show da FOX “Lucky Ladies”. Após lançamento de "Bandida", seu funk ultrapassou barreiras: turnês internacionais nos Estados Unidos e Alemanha, tonou-se garota propaganda de uma multinacional do ramo de cosméticos, desfilou no SPFW e passou a ser atração nos principais festivais de música do país. Em 2019, após o lançamento do single "Mamãe da Putaria", música com Tati Quebra Barraco e Heavy Baile, a artista foi uma das atrações no Rock In Rio 2019, em um show que foi considerado um dos 10 melhores de todo o festival, segundo o Portal UOL. Além disso, a agenda de Carol incluiu também a representação do funk e da cultura periférica no exterior, com shows no Reino Unido, Alemanha e Portugal, e uma participação em uma conferência na Brown University (Estados Unidos) e sua estreia nos cinemas.
Cantora pernambucana, radicada no Rio de Janeiro. Antes de se mudar para o Rio, cresceu dividida entre Olinda e a zona da mata sul do estado de Pernambuco, em Palmares. A compositora traz as influências rítmicas advindas do sítio histórico de Olinda, representando a força feminina no Maracatu, Coco, Manguebeat, Samba, ijexá, frevo e Maculelê. Idealizadora da produtora cultural Coletivo 22, atriz, advogada, ativista, cantora e compositora. Realizadora da Festa Ancestral e Terreiro da Preta; Arte Educadora com a Oficina de Composição Musical, tem experiência nas áreas Jurídicas, Culturais e Administrativas. Participou ativamente do movimento Ocupe Estelita e Ocupa Minc RJ.