O Rolé Carioca por quem foi à Orla Conde
Por Rolé Carioca,
Além de estudantes e interessados em história, o conteúdo transmitido durante os passeios do #RoléCarioca tem atraído também guias voluntários como Luiz de Freitas, que acompanhou o trajeto da Orla Conde até a Praça Mauá, mesmo debaixo de chuva. O Luiz faz pós-graduação em análise de sistemas na Estácio e colabora para o projeto Guias Locais, um sistema de compartilhamento de indicações de lugares no Google Maps, aberto a contribuições, como ele explica:
“Qualquer pessoa pode ser um ‘guia local’. Se você curtiu algum lugar por onde o Rolé passou, por exemplo, pode fazer uma avaliação, incluir mais informações e fotos daquele local. É uma forma de indica-lo para outras pessoas que acessam o endereço pelo aplicativo de mapas e pretendem visita-lo”. Segundo Luiz, o bacana do projeto é que promove encontros, sorteia camisetas e dá recompensas aos participantes, como espaço para armazenamento de fotos e no drive.
Como conheceu o Rolé Carioca?
Conheci o Rolé pela Estácio, nas divulgações feitas na universidade. Participei pela primeira vez ano passado, na Praça Mauá, e depois levei minha família ao de Santa Teresa – mas não completei o trajeto. Este da Orla Conde foi completo. Estou ansioso para o último passeio do ano, votei em Paquetá!
O que achou do trajeto pela Orla Conde? Sentiu falta de algo?
Realmente, tivemos alguns contratempos. Essa chuvinha parecia mais Rolé Paulista do que Rolé Carioca, rs. Mas, como dizem, ‘mar calmo não faz bom marinheiro’. Então, são através desses desafios que a gente vê o quanto o passeio é bacana. Conseguiram superar isso e mostrar um bom trabalho. É muito bom conhecer a história de locais que a gente passa todo dia e não tem a menor ideia do que é. Agora tenho um outro olhar sobre esses lugares.
O que te surpreendeu nas histórias que foram contadas?
Sempre tem alguma coisa! Me chamou a atenção a explicação sobre a rotunda do prédio onde fica atualmente o CCBB, que já abrigou um pregão da Bolsa (quando foi inaugurado, o edifício era a sede da Associação Comercial do Rio de Janeiro, que operava o pregão da Bolsa de Fundos Públicos. Passou a pertencer ao Banco do Brasil nos anos 20 e foi sede do banco até 1960).