Podemos definir o Castelo como a região entre a Avenida Rio Branco, o Aeroporto Santos Dumont e a Praça 15 de Novembro (Praça XV). A área é assim conhecida porque está localizada onde, anteriormente, ficava o Morro do Castelo. O morro abrigou a primeira fortaleza murada da cidade do Rio de Janeiro e foi desmontado em 1922, como parte das reformas iniciadas no começo do século XX.
Nos primórdios da ocupação das terras da cidade do Rio de Janeiro, a região da Praça XV era conhecida como Praia da Piaçaba. O nome da praça foi alterado algumas vezes e com a proclamação da República, oficializou-se o nome Praça XV de Novembro. A Praça abrigava o porto da cidade, função que durou do século XVI até meados da década de 1770, quando foi construído o Cais do Valongo.
A Praça XV possui edificações que remetem à segunda metade do século XVIII. Nela, foram erguidos diversos prédios oficiais do governo colonial e imperial, como o Palácio dos Governadores, a Casa da Moeda e o Paço Real/Paço Imperial. Também foram erguidas igrejas e capelas na Praça XV, nessa época.
Atualmente, a localidade se destaca pelo pólo gastronômico, histórico e cultural que reúne diversos espaços culturais, restaurantes e opções de entretenimento.
Atualmente tem o nome de Praça 15 de Novembro em homenagem ao dia da Proclamação daRepública. Mas sua primeira denominação foi Largo do Carmo, depois Largo do Paço e, posteriormente, Praça D. Pedro II. É um dos locais mais antigos da cidade do Rio e, durante os tempos coloniais e imperiais, era o local de desembarque para quem chegava ao Rio pelo mar.
Créditos da Imagem: Carlos Luis M C da Cruz
Situada na região central do município, a estação aquaviária foi construída entre os anos de 1904 e 1912. Nos três edifícios que compõem tal espaço, funcionam hoje a estação de passageiros, o Centro de Controle Operacional da concessionária, escritórios administrativos da empresa, bem como lojas e áreas de serviços auxiliares.
Endereço: Praça XV de Novembro, s/n - Centro
Funcionamento: Diariamente de 6h às 23h30
Site: www.grupoccr.com.br/barcas
Créditos da Imagem: Halley Pacheco de Oliveira
Construído em 1743, foi usado primeiramente como Casa dos Vice-Reis do Brasil. Com a chegada da corte de D. João VI, e a elevação da colônia à condição de Reino Unido a Portugal e Algarves, o Paço se transformou em sede dos governos do Reinado e do Império. Após a Proclamação da República, entrou em curso o apagamento dos símbolos imperiais, então, nele foi instalada a sede dos Correios e Telégrafos. O prédio foi restaurado, buscando manter as características iniciais.
Endereço: Praça XV de Novembro, 48 - Centro
Funcionamento: 3a a Domingo de 12h às 18h
Site: www.pacoimperial.com.br
Créditos da Imagem: Cristiano Henrique Ferraz
Foi construído por volta de 1743 e faz parte do patrimônio histórico da cidade,por sua importância arquitetônica e cultural. Após passar sob o arco, entra-se na Travessa do Comércio e pode-se caminhar por estreitas e pitorescas vielas do Rio antigo. O local é exclusivo para pedestres,com seu calçamento original,, com pedras pequenas nas ruas e pedras maiores nas calçadas. Hoje, cafés, bares e restaurantes ocupam os edifícios preservados.
Créditos da Imagem: Google Street View
Sua história começa em 1640, como edifício do Parlamento Imperial. Em seu subsolo havia uma cadeia onde ficavam os presos do período colonial. Nesse lugar, Joaquim José da Silva Xavier, conhecido como “Tiradentes”, ficou preso por três anos enquanto aguardava a execução pelo crime de "traição contra o rei" e hoje, seu apelido dá nome ao palácio. Em 1975, quando foi realizada a fusão dos estados da Guanabara e do Rio de Janeiro, passou a abrigar a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro – ALERJ.
Endereço: Rua Primeiro de Março, s/n - Praça XV - Centro
Funcionamento: 2a a Sábado de 10h às 17h / Domingos e Feriados de 12h às 17h
Site: www.alerj.rj.gov.br
Créditos da Imagem: www.turistaaprendiz.org.br
Tudo começou em 1608, quando foi construída, neste mesmo local, uma pequena capela rústica, feita de barro. Desde aquela época, o espaço localizado à beira-mar já era destinado aos devotos de São José. Entre 1808 a 1824, uma longa obra ergueu a igreja de São José, que sofreria novas adições em 1883: uma linda fachada de dois andares, a sacristia e um potente conjunto de sinos, famoso por ser o mais sonoro da cidade.
Endereço: Av. Presidente Antonio Carlos, s/n - Centro
Funcionamento: 2a a 6a de 8h às 17h / Domingos de 9h às 11h
Créditos da Imagem: Antônio Lídio Gomes
A construção e história da Igreja de Nossa Senhora do Monte do Carmo, ou Antiga Sé do Rio de Janeiro, remete aos tempos coloniais e à vinda dos frades carmelitas para o Rio de Janeiro. Já foi capela Real e sediou importantes passagens históricas. Em 1761, iniciaram-se as obras da atual igreja, que viria a substituir a antiga pequena capela. As obras duraram 15 anos e foram conduzidas pelo Mestre Manuel Alves Setúbal.
Endereço: Rua Sete de Setembro, esquina com Rua Primeiro de Março - Centro
Funcionamento: Missas – 2a a 6a 8h / Sábado 10h / Domingo 9h e 11h
Site: www.antigase.com.br
Créditos da Imagem: www.skyscrapercity.com
Durante algum tempo, a jovem Carmen Miranda morou em um dos antigos prédios do Arco do Teles. Sua mãe possuía uma pensão naquele local e seu pai, um salão de barbearia em local próximo. Mais tarde, ela viria a se tornar uma das maiores cantoras do Brasil e posteriormente, se firmaria como estrela internacional, atuando em filmes de Hollywood.
A construção da Igreja de Nossa Senhora do Monte do Carmo, ou Antiga Sé do Rio de Janeiro, remete à vinda dos frades carmelitas para o Rio de Janeiro em tempos coloniais. Já foi capela Real e sediou importantes passagens históricas, como: a consagração de D. João VI como Rei de Portugal, em 1816; o casamento do então príncipe D. Pedro I com D. Leopoldina da Áustria. Lá, também ocorreu a sagração de D. Pedro I, quando se tornou Imperador do Brasil, retratada em uma pintura de Jean Baptiste Debret.
Tem este nome por ter sido ocupado por barbeiros que, em tempos coloniais, exerciam funções além do corte de barba e bigode com tesoura: praticavam uma medicina alternativa, arrancando dentes e usando sanguessugas para curar os doentes. O beco é um exemplar remanescente do traçado das ruas daquela época: com grandes blocos de pedra, onde podem ser vistas as antigas calhas de ferro trabalhado para o escoamento das águas pluviais da Igreja da Ordem Terceira do Carmo, localizada em uma de suas laterais, entre as ruas Primeiro de Março e do Carmo.
A região próxima ao antigo porto ganhou status logo nas primeiras décadas do século XVII, quando a Ordem Terceira do Carmo iniciou a construção de sua sede. Depois, em 1743, foi concluído o edifício construído pelo conde de Bobadela para servir de residência oficial aos governantes da cidade. Com a elevação da cidade à condição de capital do Vice-Reino do Brasil em janeiro de 1763, aí se instalou o centro administrativo da América Portuguesa. Ao lado do paço, encontrava-se o edifício que servia de sede ao Senado da Câmara e à cadeia pública da cidade, que recebeu os acusados de envolvimento no movimento da Inconfidência Mineira em 1792. Foi de lá que Tiradentes partiu de sua cela para a execução.
O conjunto arquitetônico que abriga o Museu desenvolveu-se a partir do Forte de Santiago, na Ponta do Calabouço, um dos pontos estratégicos para a defesa da cidade do Rio. Depois que o arsenal foi transferido, foi reformado para abrigar o Pavilhão das Grandes Indústrias da Exposição Internacional, em 1922, e, no mesmo ano, o museu foi criado. Hoje, possui em seu acervo a maior coleção de numismática da América Latina.
Endereço: Praça Marechal Âncora, s/nº - próximo à Praça XV
Telefone: (21) 3299-0324
Site: www.facebook.com/MuseuHistoricoNacional
Créditos da Imagem: www.guiadorio.net.br
Fundada por espanhóis, em meados de 1953, é um misto de bar e delicatessen. Foi em uma das mesas que, no verão de 1956, Tom Jobim foi apresentado a Vinícius de Moraes para musicar a peça Orfeu da Conceição. Além disso, o termo Bossa Nova, que ninguém sabia ao certo o que significava, foi criado ali e acabou dando nome ao estilo musical que revolucionou e marcou uma era, admirado no Brasil e no mundo.
Endereço: Av. Calógeras, 6 - Lj. B - esquina com Av. Presidente Wilson
Telefone: (21) 2240-1627 / 2240-9634
Site: www.villarino.com.br
Créditos da Imagem: viajeaqui.abril.com.br
Além da comida boa, farta e barata no horário do almoço, durante a semana, o local também é palco de festinhas como o Jazz do Castelo e o Samba do Castelo, que acontecem aos sábados. Os sanduíches e petiscos são bem servidos, acompanhados de cerveja gelada.
Endereço: Av. Churchill, 60 B
Telefone: (21) 2524-1365
Site: www.facebook.com/Sao-Quim
Créditos da Imagem: kekanto.com.br
A roda de samba acontece os sábados, de 15 em 15 dias, sempre a partir das 17h na esquina de Rua do Ouvidor com Rua do Mercado. O evento é gratuito e termina por volta das 21:30.
Endereço: Arco do Teles - Praça XV
Site: www.facebook.com/SambaDaOuvidor
Créditos da Imagem: Nico Kaiser
No corredor cultural da Praça XV, a casa de shows promove noites no ritmo do forró, inclusive, ao ar livre.
Endereço: Rua do Ouvidor, 12
Telefone: (021) 98872-5972
Site: www.facebook.com/gafieiramoderna
Créditos da Imagem: Maurício Leite
Especializado em peixes e frutos do mar, ocupa o lugar do antigo Albamar na histórica torre que restou do antigo Mercado Municipal da Praça XV e oferece uma bela vista da Baía de Guanabara, com destaque à Ilha Fiscal e aos barquinhos coloridos, ancorados logo em frente.
Endereço: Praça Marechal Âncora, s/n - 186
Telefone: (21) 3228-8644
Site: http://ancoramar.com.br/
Créditos da Imagem: Mari Germani
Serve petiscos e outros acepipes de boteco à noite, além de atender a clientela de almoço da região da Praça XV.
Endereço: Rua do Ouvidor, 43
Telefones: (21) 2507-5040 / (21) 3173-5020
Site: www.facebook.com/restauranteantigamente
Créditos da Imagem: corremundo.com.br