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Roteiro Histórico

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1 Galeria 1 - a ciência antes da ciência

Galeria 1 – Ciência antes da ciência: Nas sociedades antigas, as mulheres eram consideradas detentoras de um poder sagrado, pois representavam a fertilidade, a terra e a criação. A sabedoria ancestral de parteiras, curandeiras e benzedeiras era reverenciada. Eram mulheres detentoras de conhecimentos sobre os ciclos naturais, fundamentais para a manutenção da vida e a cura das doenças. A partir do desenvolvimento agrícola, a divisão do trabalho e a criação da propriedade, esses saberes foram progressivamente desvalorizados e até criminalizados, com a criação da figura da “bruxa” perseguida pela inquisição. Esse processo de marginalização contribuiu para a construção de um sistema patriarcal que separou a ciência dos saberes populares e femininos, estabelecendo a noção de que o conhecimento legítimo era aquele produzido em espaços dominados pelos homens.
 

Nós: arte e ciência por mulheres

O Dia Internacional da Mulher tem suas origens na luta das mulheres por direitos civis, políticos e trabalhistas. Nesta data, o Rolé pela exposição Nós - Arte e Ciência por Mulheres, no Centro Cultural Futuros - Arte e Tecnologia, é um momento de celebração das conquistas femininas e de reflexão sobre os desafios que ainda existem na busca pela igualdade de gênero.
A exposição apresenta obras de arte e peças de acervos científicos que compõem narrativas sobre trajetórias e realizações de mulheres de diferentes épocas, lugares e culturas. Muitas foram invisibilizadas por um sistema social que silenciou suas vozes ou minimizou suas contribuições, seja pela exclusão de espaços de poder ou pela imposição de estereótipos com o objetivo de restringir seus potenciais. Ainda assim, elas criaram alternativas para desafiar as limitações e abrir caminhos para outras gerações.

Nesse 8 de março, em cada galeria dessa exposição, somos convidadas a enaltecer os entrelaces femininos que ao longo da história construíram Nós de resistência, assim como refletir sobre os Nós que ainda precisam ser desatados para alcançarmos nossos direitos em plenitude.
 

2 Galeria 2 - "A revolução será feminista, ou não será!"

Este núcleo da exposição aborda a contínua luta das mulheres por uma sociedade mais justa para as suas existências, considerando aspectos como raça, classe, sexualidade e outros marcadores sociais que impactam suas experiências. Resgata biografias de mulheres cientistas e explora outros temas, como a carga mental feminina, ou seja, a responsabilidade invisível de planejar, organizar e garantir que tudo funcione, seja no trabalho doméstico ou em outras atividades que ainda recaem desproporcionalmente sobre as mulheres, o que compromete seu desenvolvimento acadêmico e profissional.
 

3 Galeria 3 - artistas contemporâneas

Nesta galeria, a exposição se concentra nas cientistas da atualidade que trabalham em projetos inovadores, em pesquisas para enfrentamentos de desafios globais, como meio ambiente, tecnologia e comunicação, em estudos que impulsionam novas descobertas. Desafios que impactam o nosso cotidiano são solucionados por uma nova geração de mulheres.
 

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Dizem por aí

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! As Telefonistas da Estação Beira-Mar

O edifício que abriga o Centro Cultural Futuros - Arte e Tecnologia foi sede da Estação Telefônica Beira-Mar, inaugurada em 1918, que contribuiu para inserção de mulheres no mercado de trabalho na função de telefonista, profissão que existe desde 1858, dois anos após Graham Bell ter inventado o aparelho. A inserção feminina em um ambiente profissional era e ainda é um dos primeiros passos para a conquista de mais direitos e oportunidades para as mulheres.
 

! Mulheres cientistas

É muito importante reconhecer a presença de mulheres na produção científica. Entre exemplos notáveis do nosso presente, estão a biomédica Jaqueline Goes de Jesus e a imunologista Ester Sabino, reconhecidas por sequenciar o genoma do novo coronavírus apenas um dia após a confirmação do primeiro caso de Covid-19 no Brasil. Jaqueline foca suas pesquisas em arboviroses emergentes e está envolvida em um projeto de mapeamento genômico do vírus Zika no Brasil. Ester, por sua vez, é pesquisadora no Laboratório de Parasitologia Médica, onde investiga o HIV, a doença de Chagas e a anemia falciforme.
 

! 25 de Julho: Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha

O movimento feminista branco no início do século XX se concentrou principalmente em questões como o direito ao voto e à educação. Por sua vez, o feminismo negro, desde sua origem, abordava temas mais amplos, como o racismo e o classismo. Em 1992, no dia 25 de julho, foi realizado o 1º Encontro de Mulheres Negras da América Latina e Caribe, na República Dominicana. Nessa reunião, foi determinado o 25 de julho como o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, para a discussão e a construção de políticas públicas contra as múltiplas opressões enfrentadas por mulheres negras.
 

! Marcha das Mulheres Indígenas

A Marcha das Mulheres Indígenas ocorre anualmente em Brasília, como um importante ato de resistência e reivindicação. Organizada por mulheres indígenas de diversas etnias e de diferentes estados, tem como objetivo lutar por direitos territoriais, pela preservação ambiental e de suas culturas. Mulheres indígenas desempenham protagonismos em suas aldeias, através da sustentabilidade e fontes de renda provindas de seus artesanatos, como guardiãs dos conhecimentos ancestrais de plantas e ervas, e em muitas outras funções. Na marcha, elas também exigem o fim da violência, o acesso à saúde, educação de qualidade e o reconhecimento das suas lideranças na política nacional.
 

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Dicas Culturais | Mulheres na ciência e nas artes

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Os Caminhos de Niéde Guidon

Os Caminhos de Niéde Guidon é um podcast biográfico em oito episódios que narra a trajetória da arqueóloga brasileira Niéde Guidon. Explora desde um incidente em 1959, quando a cientista foi expulsa de uma cidade no interior de São Paulo por ensinar a teoria da evolução, até suas descobertas arqueológicas mais significativas. A série aborda os desafios políticos, ameaças de morte e dilemas pessoais enfrentados por Niéde ao longo de sua carreira, destacando sua posição como uma mulher à frente de seu tempo.
 

Os Caminhos de Niéde Guidon

Os Caminhos de Niéde Guidon é um podcast biográfico em oito episódios que narra a trajetória da arqueóloga brasileira Niéde Guidon. Explora desde um incidente em 1959, quando a cientista foi expulsa de uma cidade no interior de São Paulo por ensinar a teoria da evolução, até suas descobertas arqueológicas mais significativas. A série aborda os desafios políticos, ameaças de morte e dilemas pessoais enfrentados por Niéde ao longo de sua carreira, destacando sua posição como uma mulher à frente de seu tempo.

Estrelas Além do Tempo

O filme Estrelas Além do Tempo conta a história real de três mulheres negras cientistas estadunidenses que enfrentaram racismo e sexismo para desempenhar importantes funções na NASA durante a Guerra Fria. Com suas habilidades e luta por igualdade, ajudaram a garantir o sucesso de operações tecnológicas nas missões espaciais e deixaram um importante legado para a ciência.
 

Estrelas Além do Tempo

O filme Estrelas Além do Tempo conta a história real de três mulheres negras cientistas estadunidenses que enfrentaram racismo e sexismo para desempenhar importantes funções na NASA durante a Guerra Fria. Com suas habilidades e luta por igualdade, ajudaram a garantir o sucesso de operações tecnológicas nas missões espaciais e deixaram um importante legado para a ciência.
 

Um Rio de Mulheres

“Um Rio de Mulheres - a Participação das Fluminenses na História do estado do Rio de Janeiro” é um livro de Schuma Schumaher e Érico Vital Brazil. A obra oferece um panorama da contribuição de mulheres diversas para a nossa história, do período colonial ao século XX.
 

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