O Rolé Carioca por quem foi em Santa Cruz
Por Rolé Carioca,
E não é que Santa Cruz guarda surpresas além da imaginação? Para o estudante da Estácio Deividson Freitas dos Santos, 26 anos, morador de São Gonçalo, o trajeto realizado pelo #RoléCarioca pela localidade mais a oeste do Rio de Janeiro revelou um bairro diferente do que imaginava. Bem residencial e com ruas tranquilas, em meio a um parque industrial e marcos de diversas épocas da nossa história: a fazenda jesuítica que virou palácio real e imperial, os sobrados da virada do século XX, a vila operária e o que restou do Matadouro.
- Como você tomou conhecimento do #RoléCarioca?
Pelos professores da faculdade e o coordenador do curso de História do Campus de Alcântara, Maurício Bertola.
- Em quais Rolés você esteve?
Fui a um no ano passado e, neste ano, só faltei ao de Niterói. Hoje vim acompanhado por minha cunhada, Mariana Siqueira Castro, que veio pela primeira vez e pretende cursar história também.
- O que você não esperava encontrar aqui em Santa Cruz e te surpreendeu?
A questão do bairro. A gente tem um ideia de Santa Cruz, aquela velha história: o fim do Rio, longe pra caramba. O que pude perceber andando nas ruas é uma certa tranquilidade, um bairro bem residencial, agradável de se morar, aparentemente. Foge do senso comum pra quem está 'lá do outro lado', de que é um lugar perigoso. Eu achava que Santa Cruz fosse um pouco assim.